Envelhecer está associado a mudanças em todos os sistemas e órgãos do corpo humano, e com o cérebro não é diferente.
Ao longo do nosso processo de envelhecimento - que inicia assim que nascemos - esse órgão sofre diferentes modificações. Com a velhice é esperado, por exemplo, que o nosso cérebro apresente redução volumétrica, metabólica e funcional.
Esse fato, juntamente às alterações sensoriais - principalmente visão e audição - resultam em redução de alguns processos cognitivos, mesmo na ausência de doenças neurodegenerativas.
Os aspectos da cognição chamados fluídos, como memória episódica, atenção e velocidade de processamento, tendem a sofrer um declínio leve e sutil ao longo do tempo a partir dos 20-30 anos. Outras funções cognitivas, no entanto, tendem a permanecer estáveis no envelhecimento saudável como linguagem, vocabulário e memória semântica (habilidades cristalizadas).
Como resultado, com o passar dos anos precisamos de mais tempo para reter novos aprendizados, lembrar de informações e realizar operações diárias. Já reparou como falamos mais lentamente com nossos idosos, para que eles possam nos compreender melhor?
É possível reduzir a velocidade do declínio cognitivo com atividades mentalmente estimuladoras, aumentando as chances de que o funcionamento cerebral seja o melhor possível.
Sabia disso? Quais hábitos e atitudes você mantém em sua rotina para manter seu cérebro afiado? Compartilha aqui com a gente!